quinta-feira, 24 de junho de 2010

Poema da necessidade


Ano: 2002. Eu estava com 13 anos, na 7ª série.
A professora que sou discípula até hoje (foi ela quem confirmou em mim o meu desejo de fazer Letras), sugeriu que fizéssemos uma paródia do POEMA DA NECESSIDADE, de Carlos Drummond de Andrade. Responsabilidade! Fiz para "cumprir tabela". Parece que deu certo... A paródia saiu na coluna do jornalzinho interno da escola. Fiquei feliz em saber que ela tinha gostado.
Lá vai:



POEMA DA NECESSIDADE

É preciso amar
é preciso retribuir
é preciso abraçar
é preciso sentir.

É preciso plantar flores
é preciso colhê-las
é preciso mandá-las
é preciso recebê-las.

É preciso falar
é preciso ouvir
é preciso chorar
é preciso sorrir.

É preciso ouvir música
é preciso entendê-la
é preciso cantar
é preciso emocionar.

É preciso pensar
pensar no que dizer
é preciso que sejam coisas sinceras.

É preciso dizer o que sente
é preciso soltar o que está dentro da gente.
É preciso... ... ...
Eu te amo!
É preciso que você saiba.
                              



                                            

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